sábado, 17 de abril de 2010

DÚVIDAS, QUERO PERGUNTAR


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quinta-feira, 15 de abril de 2010

Posicionamento Oficial II

Efeitos adversos no sistema cardiovascular.
O esteróide induz modificações que podem afetar o desenvolvimento de doenças cardiovasculares incluindo hiperinsulinemia, alteração de tolerância à glicose (111), decréscimo nos níveis de HDL colesterol (72,98) e elevação da pressão arterial (68). Esses efeitos são variáveis de indivíduo para indivíduo em diferentes situações clínicas. A triglicéride é reduzida pelos anabólicos esteróides androgênicos em alguns indivíduos (24,72) e são aumentados em outros (18,78). Exames histológicos das miofibrilas e mitocôndrias, e do tecido
cardíaco de animais, mostram que os anabólicos esteróides lideram as alterações patológicas dessas estruturas, determinadas através de exames laboratoriais (5,11,12).Os efeitos dos anabólicos esteróides androgênicos são degenerativos e potencialmente perigosos para o sistema cardiovascular, embora pesquisas futuras sejam necessárias antes que qualquer conclusão seja feita.

Efeitos adversos no sistema reprodutivo masculino
.Os efeitos dos anabólicos esteróides androgênicos no sistema reprodutor masculino são oligoespermia (pequeno número de espermatozóide) e anospermia (falta de espermatozóide no semem), redução do tamanho testicular, aparência anormal no material da biópsia muscular e redução na testosterona e hormônios gonadotróficos. Esses efeitos foram mostrados em estudos de treinamento (19,41,100), em estudos em voluntários normais (38), em ações terapêuticas (44), e em estudos em atletas que usaram anabólicos
esteróides androgênicos (55,79,104). Na vista dessas alterações observadas no eixo gonadal-hipofisário, acredita-se que a disfunção observada para essas anormalidades seja a supressão esteróide-induzida na produção de gonadotrofina (19,36,38,79). As modificações nesses hormônios são originalmente reversíveis após cessar o tratamento, mas os efeitos a longo prazo da alteração do eixo hipotálamo-hipofisáriogonadal ainda permanecem desconhecidos. Entretanto, existe um estudo da normalidade residual da morfologia testicular de homens saudáveis 6 meses após o uso descontínuo de esteróides (38). Isso foi apresentado que o metabolismo na composição de andrógenos para estrógenos possa explicar a ginecomastia em homens (23,58,98,112).

Efeitos adversos no sistema reprodutivo feminino. Os efeitos dos esteróides androgênicos no sistema reprodutor feminino incluem a redução dos níveis circulantes de hormônio luteinizante, de hormônio folículo estimulante, de estrógeno e de progesterona; inibição da foliculogênese e ovulação; e alterações no ciclo menstrual, incluindo fase folicular prolongada, redução da fase lútea e amenorréria (20,63,91).

Efeitos adversos no comportamento psicológico. Em ambos os gêneros, efeitos psicológicos dos anabólicos esteróides androgênicos incluindo aumento ou redução da libido, flutuação no estado de humor e comportamento agressivo (38,98), estão relacionados aos níveis de testosterona plasmática (25,85). Administração de esteróides causa mudanças similares no eletroencefalograma àquelas vistas com drogas psico-estimulantes (47,48). A possível característica de uma agressividade descontrolada e comportamento hostil poderia ocorrer antes do uso de anabólicos esteróides androgênicos.
Outros efeitos adversos. Outros efeitos adversos associados aos anabólicos
esteróides androgênicos incluem: ataxia (2); fechamento epifisário prematuro em jovens (23,58,64,109,110); virilização em jovens e mulheres, incluindo aumento da pilosidade (45), hipertrofia clitoriana (63,112), e alteração irreversível da voz (22,33); acne, calvície, e alopécia (45). Essas reações adversas podem ocorrer com o uso de anabólicos esteróides androgênicos e acredita-se serem dependentes do tipo de esteróide, dose e duração no uso da droga (58). Não existe um método para predizer quais indivíduos são mais vulneráveis para desenvolver esses efeitos, alguns dos quais são potecialmente perigosos.

COLÉGIO AMERICANO DE MEDICINA ESPORTIVA – Posicionamento Oficial


EFEITOS ADVERSOS I PARTE
Os anabólicos esteróides androgênicos são associados a muitos efeitos adversos ou indesejados realizados em laboratório e tratamentos terapêuticos. Os efeitos que apresentam maior preocupação são aqueles observados no fígado, sistema cardiovascular, reprodutivo e na característica psicológica de indivíduos que utilizam anabólicos esteróides androgênicos.
Efeitos adversos no fígado. Impedimento da função excretora do fígado, resulta em icterícia, que tem sido associada ao uso de anabólicos esteróides androgênicos em um número grande de ações terapêuticas (76,84,90). A possível natureza da causa-efeito dessa associação é reforçada pela observação da redução da icterícia após a descontinuidade da droga (76,84). Em estudos que envolveram atletas que utilizaram anabólicos esteróides androgênicos (65 atletas testados) (89,98,104) nenhuma evidência de colestase foi observada.
Alterações estruturais no fígado seguidos pelo tratamento de anabólico esteróides são apresentados em estudo em animais (95,101) e em humanos (73,86).
Conclusões clínicas significativamente preocupantes dessas alterações em curtos e longos prazos não foram desenhadas. Investigação dessas alterações em atletas não foram realizadas, mas não existe razão para acreditar que atletas que usem anabólico esteróides androgênicos estejam imune dos efeitos da droga.
A mais séria complicação hepática associada ao uso de esteróides androgênicos
é a peliose hepática (cistos hemorrágicos no fígado de etiologia desconhecida) e tumor hepático. Casos de peliose hepática foram mostrados em indivíduos submetidos ao tratamento com anabólico esteróide androgênico por várias condições (7- 10,13,35,65,66,70,88,102). A ruptura das cavidades ou falência hepática é resultado das condições iniciais do fígado, sendo fatal para alguns indivíduos (9,70,102). Em outros casos estudados, a condição foi encontrada pela técnica da autopsia ocasional (8,10,66). A possível relação da natureza de causa-efeito entre a peliose hepática e uso em grandes doses dos anabólicos esteróides androgênicos foi observada em alguns casos pela melhora da condição hepática após a interrupção do efeito terapêutico da droga (7,35). Não existem relatos desta condição em atletas que utilizaram anabólicos esteróides androgênicos, mesmo porque investigações específicas para essa desordem não foram realizadas em atletas.
Tumores hepáticos têm sido associados ao uso de anabólicos esteróides androgênicos em indivíduos que receberam essas drogas como parte da estratégia de tratamento (28,29,49,67,69,99,115,). Esses tumores são geralmente benignos
(29,67,69,115), mas existem lesões malignas associadas ao uso dessas drogas
(28,99,115). A possível natureza da relação de causa-efeito da associação entre o uso da droga e desenvolvimento do tumor, é fortalecido pelo relato da regressão do tumor após interrupção do tratamento com a droga (49). A composição da 17-alfa-alquilato é específica da família de anabólicos esteróides relacionados ao desenvolvimento de tumores hepáticos (46,49). Existe um estudo de caso de um fisiculturista de 26 anos que foi a óbito por câncer hepático após uso abusivo de uma variedade de anabólicos esteróides por 4 anos (75). Os testes necessários para descobrir esses tumores não são normalmente realizados, e é possível que outros tumores estejam associados ao uso de esteróides em atletas que ainda não foram detectados.
Testes sanguíneos da função hepática mostraram-se inalterados com o uso de
anabólicos esteróides em alguns estudos de treinamento (31,41,54,94) e anormal em outros estudos de treinamento (32,51) e em testes realizados em atletas que
sabidamente utilizaram anabólicos esteróides androgênicos (54,89,104). Entretanto, as lesões por peliose hepática e tumores de fígado nem sempre resultam em anormalidades em testes sanguíneos (8,28,29,49,67,115) e alguns autores afirmam que o diagnóstico por varredura por radioisótopo, ultra-som ou tomografia computadorizada do fígado é necessário (28,29,113).
Em resumo, testes têm mostrado que a função hepática é adversamente afetada
pelo uso de anabólicos esteróides androgênicos, especialmente pela composição do 17-alfa-alquilato. Conseqüências dessas alterações em curto e longo prazos, em função do potencial degenerativo, deve ser ainda apresentado em atletas que utilizaram essas drogas.

terça-feira, 13 de abril de 2010



O que muda na nova Pirâmide Alimentar:
Na base da pirâmide está a prática de atividades físicas na forma exercícios, lazer, esportes e uma vida ativa. Nenhuma alimentação é totalmente efetiva na prevenção de doenças quando não está aliada a uma vida ativa.
As gorduras passaram a ter um papel de destaque na dieta, em especial as gorduras saudáveis mono e poliinsaturadas, encontradas em óleos vegetais, peixes, castanhas e nozes.
Os carboidratos continuam em destaque, mas é enfatizada a escolha de carboidratos integrais, em detrimento de suas versões refinadas.
Frutas e verduras são fontes diversificadas de fibras, sais minerais, vitaminas e outras fitosubstâncias com potencial de prevenção várias doenças.
A inclusão de castanhas, nozes, amêndoas e amendoins na alimentação é estimulada, pois são excelentes fontes de proteínas, gorduras saudáveis, vitaminas e sais minerais.
As proteínas constituem parte importante de uma dieta, mas mais uma vez, ressalta-se a escolha de fontes de protéinas saudáveis, ou seja, aquelas que estejam associadas a gorduras saudáveis ou menor quantidade de gorduras saturadas. Neste caso, os melhores exemplos são os peixes.
O consumo de leite e derivados deve ser moderado, principalmente pela gordura saturada que vem junto com estes alimentos.
Ao final, encontram-se os grandes vilões, que devem ser consumidos com cautela ou mesmo evitados:
• Alimentos ricos em gorduras trans: Alimentos industrializados que contenham gordura vegetal hidrogenada, incluindo diversas margarinas, bolachas, bombons, pães, sorvetes. Observar os ingredientes, agora é essencial para fazer escolhas saudáveis.
• Alimentos ricos em gorduras saturadas: Carnes vermelhas são os grandes representantes desta classe, mas aqui também estão incluídos a manteiga, o leite e seus derivados.
• Alimentos ricos em carboidratos refinados: Açúcar, massas e pães feitos com farinha branca, ou seja, refinada e destituída de todas as suas fibras e vitaminas originais.
Por fim, é importante saber que a pirâmide alimentar server como um guia para orientar as escolhas do dia a dia, e que a melhor maneira de buscar uma dieta saudável é incluir alimentos saborosos que realmente façam diferença para a saúde.

Pirâmide alimentar: referências bibliográficas
A nova pirâmide alimentar e sua representação foram criadas pelo editorial médico do Banco de Saúde, utilizando fontes nacionais e internacionais de confiança, dentre elas:
1. Micronutrient Information Center. Linus Pauling Institute. Revisado em novembro de 2007. Fonte de informações científicas e atualizadas da Universidade de Oregon (EUA).
2. Department of Nutrition at Harvard School of Public Health. The Nutrition Source Website. Revisado em maio de 2008. Centro de nutrição da escola de saúde pública de Harvard, uma das mais conceituadas universidades do mundo.